Estudo 3 - O emblema do trabalho do Criador e a Segunda Revelação

Episode 3 May 31, 2023 01:09:43
Estudo 3 - O emblema do trabalho do Criador e a Segunda Revelação
Grupo Marcos - Curso - A Imagem da Luz
Estudo 3 - O emblema do trabalho do Criador e a Segunda Revelação

May 31 2023 | 01:09:43

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RESUMO

 

Neste capítulo você descobrirá a relação profunda entre o desenho feito pelos Espíritos - a videira - e o rico simbolismo expresso pelo Cristo no Novo Testamento: o Mestre utiliza o símbolo da videira e do fruto da videira em dezenas de ocasiões como, por exemplo, nas Parábolas das Bodas de Caná, dos Trabalhadores da Última Hora e na Ceia Pascoal. Essa simbologia, também adotada por Allan Kardec, deve nos indicar que precisamos, além de estudar e assimilar o Espiritismo, dedicarmo-nos a uma integração mais profunda com a verdadeira videira, Jesus de Nazaré, o Messias Divino que tem o poder de nos curar, nutrir e elevar. 

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Episode Transcript

MENSAGEM MEDIÚNICA Paz e alegria em vossos corações, queridos amigos e amigas! Que o Cristo nos inspire neste instante. Que a sua Paz toque o nosso ser e percorra todos os pontos doloridos e escuros de nossa alma. Porque sim, Ele é a Luz do mundo, Ele pode nos iluminar. Colocamo-nos fraternalmente à disposição para o nosso diálogo, que há de ser sincero e produtivo. Questão 1 Querido irmão, poderia esclarecer melhor a questão do Consolador? Ou uma prova ou uma explicação melhor? A videira ficou claríssima. O Consolador algumas pessoas ainda têm dúvidas. Compreender que o Espiritismo é o Consolador e o significado disso do ponto de vista histórico e pessoal requer reflexão, requer uma preciosa caminhada do ser. Entendamos: se muitos daqueles que conviveram com o Cristo vendo e ouvindo suas maravilhosas palavras, foram incapazes de reconhecê-lo como o verdadeiro Messias não podemos nós, em atitude ousada, querer demonstrar algo tão grandioso a corações que não buscaram a devida preparação para entender um dos fatos mais significativos da história humana. Para uma compreensão adequada é necessário um estudo detalhado, ponto a ponto, que há de ser um dia realizado, de todas as afirmações de Kardec correlacionando-as com pontos de aprofundamento das verdades trazidas pelo Cristo. Portanto, amigo, não nos agastemos com aqueles que pouco compreendem e que quase nenhum esforço fazem para alargar a sua compreensão. Afirmar que o Espiritismo explica, relembra e aprofunda o Evangelho de nosso amado Mestre é afirmação que deve ser calcada com explicação detida para as mentes mais grosseiras. Contudo, quem seria o Consolador senão o Espiritismo? Como Kardec coloca: relembramos os ensinos do Cristo, confirmando-o através de método experimental e o desenvolvemos. Aqueles que já tiveram contato com o Espiritismo não se recusam a reconhecer o Consolador como a doutrina estruturada por Allan Kardec por falta de provas. Existem variados motivos para se negar o Cristo, mas todos eles têm um ponto em comum, a fuga da luz ofuscante que é o Cristo. A necessidade de se manter nas sombras para, alimentando torpes ilusões, embriagar-se com a falsa grandeza. A esses amigos, prece e paciência, somente as dores excruciantes podem curá-los neste momento da Terra. Obrigado irmão. Questão 2 Boa noite, amado, irmão Cairbar, eu gostaria de fazer uma pergunta. O uso do livre-arbítrio pelos Espíritos superiores diminui de acordo com sua elevação, em contrapartida aumentando-lhes a responsabilidade? Como expõe o Mestre em seu Evangelho, Deus é amor e, sendo amor, Deus concede tanto mais quanto é possível conceder. Portanto, a liberdade e as possibilidades do Espírito se expandem com a sua capacidade de agir com sabedoria. A única limitação que existe em relação aos Espíritos superiores é o seu desgosto pela inferioridade. Não pratica o mal simplesmente porque lhes é proibido, mas porque, como está no Evangelho segundo o Espiritismo, eles amam o bem e desprezam a inferioridade. É preciso entender que quando um Espírito atinge um patamar superior ele constitui-se de uma nova psicologia. Os Espíritos superiores não gostam de mundos como a Terra. Não lhes fascinam o brilho torpe do poder do mundo. Não lhes agrada a violência necessária que tantas vezes é praticada no dia a dia para se sobreviver no mundo torpe. Isto não é tolhimento de livre-arbítrio, é elevação da própria sintonia que não mais gosta, que não mais ama, aquilo que no mundo inferior é tido como desejável. Respondendo diretamente: não, meu amigo, elevação amplia as possibilidades, a elevação amplia as percepções, a elevação amplia os sentimentos. A responsabilidade não é uma carga que esmaga aqueles que já atingiram o amor. A responsabilidade é um gesto espontâneo de gratidão por bênçãos indescritíveis em vossas palavras. Os Espíritos superiores não vivem com medo de cometer erros, eles se alegram em cada oportunidade de, seguindo a Lei do Pai, estar mais próximos dEle. Sentir mais o Seu amor, sentir mais o Seu amparo. A palavra dever em vosso mundo tem um significado completamente diferente do que no nosso. Porque disse o Cristo que quem o buscasse enfrentaria fardos leves e podemos vos assegurar: o dever de entidades superiores é imenso, mas os fardos não apenas são leves, mas tendem a ser agradabilíssimos, porque o prazer que usufruem na realização de cada ato já justificaria todos os esforços. Não queirais medir a Criação divina pelos padrões inferiores de um mundo que se esquece até da Paternidade Divina. Muito obrigado. Aguardamos, mais alguma questão? Questão 3 Boa noite, eu gostaria de te pedir que nos esclarecesse um pouco melhor, quais são os nossos comportamentos atualmente quando queremos matar o Cristo? A fuga do Cristo se dá, minha querida irmã, quando renegais a vossa cruz, quando buscai entorpecer a vossa consciência com drogas ou com ilusões que vos distanciam do testemunho sincero. A recusa da vivência íntima das próprias experiências poderá e em muitos casos irá constituir-se em traição ao Cristo. Não pensemos que a traição se dá apenas como fez Judas Iscariotes: em troca objetiva por moedas de prata. A traição se dá quando, não desejando enfrentar as vossas dores íntimas, buscais fugir de vossa consciência e de vossos compromissos. Não é possível uma relação de barganha com o Mestre. É preciso uma relação de amor, de entrega, de confiança e de solicitação sincera de amparo para que suportemos a cruz deste mundo. Negar-se a uma relação amorosa com o Cristo é traí-lo, por isso, a traição ao Cristo se torna o padrão de vosso mundo. Muitos, tantas vezes, pronunciando-lhe o nome divino, propõem o reino das vantagens materiais, o reino da dominação das consciências, o reino da satisfação dos desejos inferiores. Todos esses estão contados segundo a Lei de Deus como grandes traidores, piores do que Judas porque muito mais receberam e compreendem o grau de perversidade que realizam em suas mentes doentias para fugirem da própria cura. Por isso, se alastra no mundo e invade parte significativa do movimento espírita as soluções fáceis, o riso barato, os acordos mórbidos. Todos faremos de conta que tudo está bem. Todos nos portaremos como dignos fariseus, cumprindo normas exteriores, repetindo bordões do cinismo para que, aprovando-nos uns aos outros, sejamos glorificados. E assim o conseguem, e assim o conseguirão seus intentos até o momento da justiça em que as suas feridas se tornarão visíveis e suas dores não poderão mais ser entorpecidas com os prazeres infelizes. E aí veremos os verdadeiros discípulos com as suas mãos ensanguentadas, com seus pés doloridos, com a coroa da zombaria, mas em pé. Diante de todas as tempestades, são esses que sofreram e amargaram no silêncio, para vincularem-se ao Cristo, que irão regenerar o mundo e que estarão contados como verdadeiros servidores. Questão 4 O irmão poderia nos esclarecer sobre a qualidade da vigilância e da oração? Fiquemos com o Cristo e aprendamos com Pedro o que, em alguma medida, foi ensinado por Santo Agostinho: a técnica do diálogo verdadeiro - apresentai ao Cristo os vossos erros diários, apresentai ao Cristo os vossos sentimentos torpes, apresentai ao Cristo as vossas feridas ocultas, diariamente, e Ele vos acolherá. Está é a dificuldade extrema da criatura mundana: almeja o homem tolo apresentar-se a luz deste mundo como um igual ou como um discípulo perfeito. E assim desperdiça ainda uma vez a chance de ser curado. É como o indivíduo corroído por doenças terríveis que finge ser saudável ao médico que poderia salvá-lo. Dizemos que no capítulo da vigilância, a vossa consciência se ampliará se vos entregardes a esta prática: contai ao Cristo as vossas torpezas, mostrai ao Mestre a vossa podridão e Ele vos alertará momentos antes da queda, porque você teve a grandeza de pedir o socorro amigo. Acrescentamos ainda que é necessário uma vigilância ainda mais profunda em relação aos vossos hábitos diários. A complexidade do ataque que sofreis, do terror que se busca instalar em vossas sociedades, deve ser combatido com mais prece e com mais vínculo com nosso Mestre que, como sabeis, tem poder mais do que o necessário para fazer parar qualquer tempestade. E assim o fará no momento adequado. Obrigado. Amigos, confiemos sempre. Não busquemos o privilégio torpe dos que fogem dos próprios testemunhos. O nosso Mestre para nos ensinar, para nos salvar da nossa própria ignorância, nasceu em nosso mundo rude. Não seria isso uma prova de amor mais do que suficiente para emocionar os vossos corações? Ainda mais, depois de curar e ensinar; depois de se confraternizar com os mais sofridos; depois de assistir os mais poderosos que o procuraram, mereceu como recompensa do mundo a cruz que lhe causou dores terríveis. Pensemos nós, se não chega o momento em que é preciso, em obra individual e solitária, comprometer-se com Jesus na transformação de si mesmo? Muitos pensam em um movimento que perde o norte, como o movimento espírita atual, que se trata de obras. Estúpidos aqueles que querem conquistar o reino de Deus com meras atitudes exteriores. Trata-se da obra. E isso vocês hoje já podem compreender: e o emblema do trabalho do Criador é a criatura, que obra mais urgente do que a de trazer luz para dentro de si mesmo? Não condenamos as atividades externas, mas elas são limitadas e, às vezes negativas, se forem apenas atividades externas. É necessário que em cada ação externa o vosso coração se ilumine. É necessário que em cada ação externa o vosso amor se exteriorize. Não é possível mais olharmos espíritas que vão socorrer o infeliz com o olhar porco da superioridade do mundo, com as mãos imundas da arrogância, com a postura torpe dos fariseus de antigamente. Se não sois capazes de beijar o enfermo, deveis, pelo menos em espírito, vos ajoelhar e suplicar ao Cristo a cura da vossa arrogância. Se não sois capazes de abraçar aquele que fede, devereis pelo menos no silêncio de vossa alma fraca suplicar ao Mestre “Senhor ensina-me este amor que eu desconheço”. Porque um dia tereis de investigar as vossas ações e não interessa o vosso grau evolutivo, o fator decisivo será: estais tentando, em conjunto com o Cristo, superar tuas limitações? Estais tentando com o Mestre aprender uma dinâmica superior? Ou estais com os fariseus apresentando a pureza externa, ensinando questões sociais e crucificando o Cristo quando é conveniente em vossos corações? Sejamos nós aqueles, a partir de hoje, a compreender: nada somos sem o Cristo e Ele pessoalmente cuida de cada um de nós e aguarda um convite verdadeiro para habitar o teu ser, teu coração e te elevar até Ele. Paz do vosso irmão e amigo, Cairbar de Souza Schutel Mensagem psicofônica recebida em 14.05.2023 em reunião de estudo do Grupo Marcos. Médium do Grupo Marcos. Revisada pelo autor espiritual e por integrantes do Grupo Marcos.

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